Como comprar autopeças com segurança? TAKAO responde!
Compra de componentes automotivos exige conhecimento técnico prévio
Segundo Marlon Silva, coordenador técnico da Takao, a bomba de óleo pode ser comparada ao coração humano, já que sua função é bombear o óleo – assim como o coração bombeia o sangue – para todas as partes do motor. O processo começa com a captação do óleo no cárter, que é enviado por meio de um tubo pescador até o filtro de óleo e, em seguida, distribuído para o virabrequim, eixo de comando, tuchos, galerias, mancais e outras peças mecânicas.
Existem diversos tipos de bombas de óleo, mas todas compartilham o mesmo objetivo: manter a lubrificação do motor. Um dos modelos mais comuns é a bomba de rotor, conhecida pela sua eficiência e confiabilidade. Ela é instalada diretamente na ponta do virabrequim, o que permite um funcionamento sincronizado e ágil.
Esse tipo de bomba utiliza dois rotores – um interno e outro externo – que giram em conjunto para deslocar o óleo. O funcionamento começa assim que o motor é acionado, puxando o óleo do cárter, passando pelo filtro e chegando às peças que precisam ser lubrificadas.
Outro componente essencial da bomba de óleo é a válvula de alívio (ou válvula by pass), que regula a pressão do óleo. Em situações de alta rotação do motor, essa válvula entra em ação para evitar que a pressão do sistema ultrapasse os limites adequados. Ela funciona com um pistonete que se abre quando necessário, permitindo que o excesso de óleo retorne ao cárter e evitando danos ao sistema.
Embora seja vital para o funcionamento do motor, a bomba de óleo não é responsável direta pela pressurização do sistema. Essa pressão se dá pelo deslocamento do óleo entre os pequenos espaços projetados entre os componentes internos do motor. Se houver desgaste excessivo ou falhas de montagem, essas folgas podem aumentar, fazendo com que o óleo “escape” e comprometa a lubrificação.
É como uma mangueira com furos: parte da água se perde no caminho, resultando em baixa pressão na saída. O mesmo acontece com o óleo, gerando atrito excessivo, aumento de temperatura e até a fusão de peças internas por falta de lubrificação adequada.
Outro fator de risco é a carbonização do óleo, que ocorre quando ele não é trocado no período recomendado. O acúmulo de resíduos pode danificar os rotores e a carcaça da bomba, reduzindo sua eficiência e afetando todo o sistema de lubrificação. Resíduos também podem comprometer o funcionamento da válvula de alívio, impedindo que ela se abra corretamente e afetando a pressão do óleo.
A melhor maneira de evitar falhas na bomba de óleo é seguir os procedimentos de manutenção indicados pelo fabricante do veículo. Isso inclui a troca do óleo lubrificante dentro dos prazos estabelecidos e o uso de produtos de qualidade, com as especificações corretas.
Para identificar possíveis falhas, é comum o uso de manômetros para medir a pressão do óleo, além de inspeções visuais que podem revelar sinais de carbonização e presença de borras. Em casos mais graves, pode ser necessária a desmontagem do motor e a limpeza completa em oficinas especializadas.
Marlon Silva reforça que o cuidado com a lubrificação é essencial para garantir a durabilidade do motor e o bom desempenho do veículo. A manutenção preventiva é sempre o melhor caminho para evitar prejuízos e manter o funcionamento ideal do sistema.
Compra de componentes automotivos exige conhecimento técnico prévio
Uso de instrumentos especializados oferece precisão e segurança na instalação de peças automotivas
Marlon Silva, da TAKAO, explica como um diagnóstico preciso e reparo correto evitam maiores prejuízos ao funcionamento do veículo